Objectivo - "Caminhos do Futuro"

Conheci Pardilhó há mais de 50 anos e a esta Vila estou ligado por razões familiares, onde possuo a minha segunda residência.

Aprendi a gostar desta

“Vila Ribeirinha no Coração da Ria de Aveiro”

e a viver a sua lenta evolução.

Muitos de nós, pensamos, falamos mas pouco actuamos. Falta-nos

O DESPERTAR

Foi este sentimento que me moveu a criar este Blog, onde, com respeito pelo passado, se analise o presente e dinamize o futuro.

Queremos desenvolver ideias, apresentar sugestões, ajudar a construir muito do que esta Vila carece.

Pretendemos também, chegar perto daqueles que lá longe, forçados a deixar a sua terra, nunca a esqueceram.

O futuro dos nossos sonhos está nas nossas mãos.

VAMOS DESPERTAR PARDILHÓ !

Ao criarmos a frase:

"Vila Ribeirinha no Coração da Ria de Aveiro"

Fizemo-lo para distinguir a nossa Vila no contexto geográfico em que a mesma se situa.

Se imaginarmos a Ria de Aveiro como um corpo humano, teremos a cabeça a Norte em Ovar e os pés a Sul em Terras de Mira.

Continuando a observar esse corpo, podemos constatar que no seu lado esquerdo se situa o coração, é PARDILHÓ.

Assim, ao usarmos esta frase, estamos não só a referenciar como a dignificar a nossa Vila.

Antes do que o Moliceiro e a Enguia, ela também está no coração da Ria!...

Se gostarem usem e abusem desta frase!

Pardilhó ficará agradecida.


sexta-feira, 30 de julho de 2010





Não vamos falar das promessas que os crentes, em momentos difíceis, fazem aos seus santos devotos.
Referimo-nos às promessas eleitorais. Aquelas que os políticos sempre fazem para obter o seu voto, mas que nem sempre se cumprem.
Há um ano, o País estava eufórico, com duas campanhas eleitorais.
De Norte a Sul, escutavam-se discursos em que se garantia o melhor para servir os Portugueses.
Passados poucos meses, ao que assistimos ?
Mentiras ao mais alto nível, a começar pelas orçamentais.
E cá pelo nosso Burgo, o que temos ?
Em 14 de Dezembro de 2006, em entrevista ao Portal de Aveiro, o nosso Presidente da Junta, Sr. Manuel do Nascimento, dizia dos seus DESEJOS PARA PARDILHÓ:
-      Combater o desemprego, criando novos postos de trabalho;
-      Desenvolver uma nova zona habitacional nos terrenos do Monte de Cima:
-      Construir um parque de lazer, no que resta da Quinta do Rezende;
-      Construir uma piscina:
-      E elevar a vila de Pardilhó para um turismo de natureza e melhorar a qualidade de vida;
Mais recentemente, em Setembro de 2009, já no programa eleitoral apresentado pela coligação PSD/CDS aos Pardilhoenses, pode ler-se as seguintes “PROMESSAS
-      Beneficiação e reestruturação da Quinta do Rezende;
-      Arranjo urbanístico da Ribeira da Aldeia;
-      Circulação rodoviária mais segura – sinais de trânsito e ordenação;
-      Mais segurança para a população;
-      Modernização dos CTT criando espaço no 1º. andar para reuniões de pardilhoenses;
-      Criar espaços e condições habitacionais prevendo a influência do Eco Parque Empresarial;
-      Dar continuidade aos festejos de Verão e Gastronomia;
-      Criar um Museu Etnográfico;
Passou um ano e pouco foi feito; assim, o futuro terá de ser bem recuperado para que as promessas possam ser cumpridas.
Muitos dos que discursam e prometem, têm pouca capacidade de realização - dizer é fácil, fazer é muito mais difícil !
Essa é uma das razões pela qual o nosso País continua tão atrasado.
É necessário credibilizar a política e exigir veracidade aos que se dispõem a ocupar cargos governamentais e autárquicos - ser simpático, não é suficiente para se ser político.
A memória é por vezes curta. Mas nós estamos cá para avivá-la.
Pelo progresso de Pardilhó, dizemos PRESENTE !




Não é o poema lírico atribuído ao Grego Homero , trata-se de uma aventura de querer mandar construir uma Bateira em pleno Século XXI, quando se diz que é preciso criar postos de trabalho.
Há cerca de dois anos, talvez por nostalgia, desejei mandar construir, para recreio, uma Bateira de 6 metros. Contactei um conceituado construtor  naval de Pardilhó pensando fazer-lhe a encomenda.
Fui de imediato informado que desde o ano de 2004, tal só é possível, mediante um projecto aprovado pelo Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos, com sede em Lisboa.
Já em Lisboa e neste organismo, fui confrontado com o Decreto–Lei nº. 124/2004, o qual obriga à apresentação de um projecto com diversos requisitos, para todas as embarcações superiores a 5 metros.
Pedi que me indicassem um projectista habilitado, foi-me dito que não o podiam fazer, pois estariam a beneficiar alguém.
De entre os requisitos necessários, consta um plano geométrico, um estudo de estabilidade, para além dos respectivos desenhos, memória descritiva, etc.
Não sendo antes necessário estes elementos, iniciei a minha procura, ou seja o início da ODISSEIA.
Consultei a Ordem dos Engenheiros na expectativa de encontrar um engenheiro naval habilitado, mas sem sucesso.
Na Escola Superior  Náutica em Paço de Arcos, fui informado da existência de um professor-projectista, mas igualmente estava indisponível.
Depois desloquei-me a Peniche, e nos Estaleiros Navais, falei com um engenheiro que prometeu resolver o assunto.
Passado um mês informou-me que não dispunha dos elementos pedidos pelo Instituto.
Já na Gafanha da Nazaré (Aveiro), contactei com um Gabinete Projectista, que pouco depois me informou total desconhecimento do que o IPTM de Lisboa exigia.
Fiz um contacto com a Câmara Municipal da Murtosa, que coordena uma larga frente marítima voltada para a Laguna e onde existem inúmeras bateiras.
Como resposta informaram-me que me podiam indicar um construtor mas que não conheciam nenhum projectista naval.
Perante estas dificuldades, voltei ao Intituto Portuário e dos Transportes Marítimos, onde falei com dois engenheiros.
Solicitei mais uma vez que indicassem alguém que já até tivesse apresentado naquele Instituto, um projecto para uma Bateira.
Depois de muita indecisão, fiquei com a noção que o tema não era vulgar e saí de lá uma vez mais, com as mãos a abanar.
Sem querer desistir, consegui um contacto com um projectista, ex funcionário do Arsenal do Alfeite, que se mostrou interessado, cerca de um mês depois, e após contactar o Instituto, informou: que tendo já projectado Moliceiros e Mercanteis, não conseguia obter os elementos exigidos para uma simples Bateira.
Naveguei na Internet, fui até alguns estaleiros no Brasil, mas não encontrei qualquer projecto disponível.
Não contesto a exigência de um projecto. O que lamento é que o Organismo licenciador, não esteja habilitado a fornecer ou indicar um projectista que corresponda aos requisitos exigidos, ou até à venda de um projecto tipo.
E já no longo percurso desta “ODISSEIA” cheguei a um Estaleiro de Vila Real de Santo António, no Algarve.
E aí sim, tive a resposta desejada.
Amigo, aqui ao lado, em Huelva – Espanha, consigo que lhe façam a   bateira e a coloquem  em Portugal licenciada...”
Que mais desejar ?
Eis o bom exemplo como sem burocracias, se mantêm  os tão desejados postos de trabalho e se desenvolve a economia.
Assim vai o nosso pequeno Mundo Português !...
Tenciono transmitir este tema aos Presidentes das Câmaras Municipais de Estarreja e Murtosa para que em conjunto, encontrem uma solução de apoio, (projecto tipo) evitando a morte lenta desta tão velha e prestigiada industria naval da região.

quarta-feira, 21 de julho de 2010





 
 Pardilhó não dispõe de um restaurante de qualidade.
Vila aprazível e geograficamente bem situada não possui um local onde os visitantes possam deleitar-se de uma boa cozinha com pratos regionais.
Não existe onde comer as gostosas enguias e os saborosos rojões.
Temos um conceituado e legalizado assador de leitões, mas não temos quem nos sirva esse típico manjar.
A boa gastronomia é conhecida como um ponto de referencia de qualquer localidade.
Pardilhó precisa de atrair visitantes, que  usufruindo dos nossos recursos naturais possam contribuir para o seu desenvolvimento económico.
A nossa Vila pode tornar-se um bom destino turístico do Concelho de Estarreja, assim as respectivas entidades entendam esta realidade.
Este desígnio exige entre outras coisas, a existência de um bom restaurante.
Esperamos que o espirito empreendedor possa surgir para preencher esta lacuna.
Queremos no entanto dar a nossa sugestão.
Um restaurante em Pardilhó deve situar-se na estrada que nos liga a Estarreja, com um bom espaço de estacionamento e área adjacente para criar um parque recreativo e posto de abastecimento, de modo a rentabilizar o investimento.
A actividade de restauração deve ser constituída por snack-bar com serviço alargado - “barra de petiscos” e sala de refeições com 60/80 lugares, que permita a realização de eventos.
A construção deve ser do tipo rústico e bem enquadrada na paisagem local.
A sua localização deve beneficiar da proximidade do Eco-Parque Empresarial de onde virão visitantes fornecedores e clientes das empresas ali instaladas.
O diagnóstico está aqui traçado, falta o investidor.
Existirá um emigrante desejoso de voltar à sua terra, interessado num investimento desta natureza ?
Existirá um grupo de amigos de Pardilhó que se queiram constituir em sociedade para desenvolver este projecto?
É hora de investir em Portugal, o país necessita de empreendedorismo, e aqui pode estar uma boa oportunidade de negócio e de contributo para o desenvolvimento regional.
PARDILHOENSES  DESPERTEM !

quarta-feira, 7 de julho de 2010


 Sobre o tema Ribeiras de Pardihó e sua Identificação, recebemos um amável mail de um amigo pardilhoense que nos lê e presta atenção...
Diz-nos este amigo que estando ausente de Pardilhó há muitos anos, vem de quando em quando visitar a nossa Vila.
Para além da Ribeira da Aldeia que bem conhece, lembrava-se dos seus tempos de juventude, da Ribeira do Nacinho e do seu belo espelho de água.
Num passado fim de semana em Pardilhó, sentiu saudades da Ribeira do Nacinho e prometeu aos seus dois filhos que lhes ia mostrar uma nova e fantástica ribeira.
Deambulou cerca de meia hora, perguntando aqui e acolá, até encontrar o caminho final que o conduziu à ribeira.
Também nos diz no seu mail, que não faz ideia onde se situam as ribeiras do Telhadouro, Tabuada e também a “Praia do Bispo” onde tomou bons banhos em pequeno.
O depoimento deste pardilhoense vem dar-nos alguma razão.
Embora as ribeiras e seus acessos se encontrem num estado deplorável, elas fazem parte do nosso património cultural.
Pardilhó não pode continuar a ser só pedras, tijolos e um pouco de asfalto.
A requalificação das ribeiras, anunciada pela Câmara Municipal de Estarreja, se vier a realizar-se, demorará ainda alguns anos.
De momento, não se encontra aberto qualquer concurso público que contemple obras nas ribeiras de Pardilhó.
Este amigo Pardilhoense termina o seu mail, dizendo :
A Junta de Freguesia já o deveria ter feito, - SINALIZAÇÃO JÁABANDONO NUNCA”.
Não compreendemos porque é que em Pardilhó não se fazem certas coisas simples. Será falta de tempo ? falta de dinheiro ? ou uma reduzida Visão Estratégica ...
Somos por natureza persistentes, talvez inconvenientes, mas não conhecemos outro caminho.


sexta-feira, 2 de julho de 2010


Este podia ser  o “POSTER” promocional da sugestão PARDILHÓ VILA FLORIDA por nós apresentado neste blog em 3 de Abril.
Com esta iniciativa PARDILHÓ, em poucos anos tornar-se-ia numa notável Vila do Distrito de Aveiro, beneficiando do consequente desenvolvimento sócio-económico.
Estas ideias de longo alcance e de reduzido investimento, necessitam ser compreendidas.
Requerem efectivamente algum capital humano que escasseia talvez por comodismo.
Infelizmente as sugestões que têm sido inseridas neste blog têm encontrado pouco eco  e os silêncios são profundos
Em muitos  aspectos, tal como em grande parte da Sociedade Portuguesa, PARDILHÓ continua adormecida por muito que a desejemos DESPERTAR.