Objectivo - "Caminhos do Futuro"

Conheci Pardilhó há mais de 50 anos e a esta Vila estou ligado por razões familiares, onde possuo a minha segunda residência.

Aprendi a gostar desta

“Vila Ribeirinha no Coração da Ria de Aveiro”

e a viver a sua lenta evolução.

Muitos de nós, pensamos, falamos mas pouco actuamos. Falta-nos

O DESPERTAR

Foi este sentimento que me moveu a criar este Blog, onde, com respeito pelo passado, se analise o presente e dinamize o futuro.

Queremos desenvolver ideias, apresentar sugestões, ajudar a construir muito do que esta Vila carece.

Pretendemos também, chegar perto daqueles que lá longe, forçados a deixar a sua terra, nunca a esqueceram.

O futuro dos nossos sonhos está nas nossas mãos.

VAMOS DESPERTAR PARDILHÓ !

Ao criarmos a frase:

"Vila Ribeirinha no Coração da Ria de Aveiro"

Fizemo-lo para distinguir a nossa Vila no contexto geográfico em que a mesma se situa.

Se imaginarmos a Ria de Aveiro como um corpo humano, teremos a cabeça a Norte em Ovar e os pés a Sul em Terras de Mira.

Continuando a observar esse corpo, podemos constatar que no seu lado esquerdo se situa o coração, é PARDILHÓ.

Assim, ao usarmos esta frase, estamos não só a referenciar como a dignificar a nossa Vila.

Antes do que o Moliceiro e a Enguia, ela também está no coração da Ria!...

Se gostarem usem e abusem desta frase!

Pardilhó ficará agradecida.


terça-feira, 7 de junho de 2011



A hidroponia é a cultura de produtos hortícolas ou plantas sem terra, apenas água e os nutrientes essenciais para o desenvolvimento das espécies.
É uma actividade interessante e promissora, que pode ser iniciada a partir de uma pequena estufa.
Apesar de ser uma técnica antiga, só passou a ser desenvolvida pela universidade da Califórnia no ano de 1935.
As plantas são colocadas em canais ou recipientes onde a água circula numa solução nutritiva.
As plantas podem ou não ter algum meio de sustentação, como pedras, areia ou lã de basalto.
A solução nutricional, adequada a cada tipo de planta, tem um rigoroso controlo, para manter as características e periodicamente é feita uma monitorização do PH e da concentração dos nutrientes efectuando-se as respectivas correcções para que as plantas cresçam sob as melhores condições possíveis.
Pode-se cultivar com êxito, culturas como alface, tomate, morango, etc. e em condições económicas muito favoráveis.
Numa pequena estufa de tabuleiros em altura de 6,5 x 5.00 metros é viável cultivar 500 alfaces/mês.
Existem empresas que fornecem kits, o que permite montar tabuleiros em altura. aproveitando-se assim melhor o espaço.
Este  tipo de cultura tem vindo a crescer com sucesso, uma vez que é possível obter maiores produções em menor espaço de tempo, antecedendo as colheitas.
Na Região Oeste (à dos Cunhados) Torres Vedras, existe a maior estufa de hidroponia da Península Ibérica, com cerca de 20 Hectares.
Aqui podem-se produzir de 50 milhões de alfaces ou 6.000 toneladas de tomate.
Esta estufa, integrada numa associação de produtores, tem como principal motivador os “Primores do Oeste”, que já exporta os seus produtos para os mercados da Espanha e França.
Sendo uma activdade ainda pouco conhecida, aqui deixamos mais uma sugestão.
Em Pardilhó é necessário criar novas actividades, para que num futuro próximo os nossos jovens não tenham de sair da terra.
É urgente desenvolver a nossa economia e todos somos responsáveis pelo seu crescimento, se queremos  ter um melhor futuro.
Por isso continuaremos a Despertar ideias procurando pessoas empreendedoras em Pardilhó...


A Apicultura, pode ser considerada como um sector adjacente à agricultura e à silvicultura, contribuindo para a biodiversidade.
O mel é produzido pelas abelhas a partir do néctar das flores e de certas plantas, cujo polén as abelhas recolhem, transformando e armazenando nos favos das colmeias.
Este processo, permite a polinização das frutíferas, contribuindo para uma maior produção.
Os maiores produtores de mel, situam-se na China, Argentina, México, Estados Unidos e Espanha.
O mel torna-se assim num produto natural e é inalterável ao longo do tempo.
De um modo geral é constituído por açucares simples, água, minerais, tais como cálcio, cobre, ferro, magnésio, fósforo, potássio, ácidos orgânicos e vitaminas B,C,D, e E.
A produção de mel em Portugal, abrange milhares de produtores, no entanto estima-se uma produção média anual de onze mil toneladas.
30% do produto, tem como destino a venda  directa ao consumidor e o restante para a indústria.
Todavia, Portugal, como a maioria da União Europeia, ainda temos uma produção deficitária, pelo que temos de importar mel.
Existem vários tipos de mel, agrupados em doze denominações geográficas, onde o mel é produzido e embalado; a sua qualificação varia conforme a flora, como rosmaninho, mangerona, eucalipto, girassol, urze, rosas, etc.
Nas vizinhas terras de Antuã -  Estarreja, produz-se um agradável mel de sabor a eucalipto.
A actividade apícola, pode ser exercida em regime artesanal. As colmeias são fáceis de colocar em qualquer tipo de terreno e a exploração pode ir crescendo de forma progressiva
A apicultura exige atenção e trabalho sazonal, na recolha do mel, podendo ser exercida em simultâneo com outra actividade.
Todavia, apresenta-se como um sector interessante para o desenvolvimento da economia nacional, embora careça de apoios estatais.
No recente Congresso Ibérico de Apicultura, realizado Abril último na cidade de Castelo Branco, tornou-se evidente os elevados apoios do Governo Espanhol a este sector,  quando comparados com o que existe no nosso País.
Quem se quiser familiarizar com o sector da apicultura, pode visitar o “Museu de Ovar”, onde existe uma interessante exposição de todo o equipamento inerente a esta actividade.
Esta é mais uma ideia activa que pode ser desenvolvida em Pardilhó.
Não pretendemos ser “senhores” do conhecimento, apenas Despertar os mais jovens para se iniciarem em novas oportunidades com futuro.
A Junta de Freguesia devia tomar a iniciativa de criar jornadas de conhecimento e desenvolvimento rural.