Objectivo - "Caminhos do Futuro"

Conheci Pardilhó há mais de 50 anos e a esta Vila estou ligado por razões familiares, onde possuo a minha segunda residência.

Aprendi a gostar desta

“Vila Ribeirinha no Coração da Ria de Aveiro”

e a viver a sua lenta evolução.

Muitos de nós, pensamos, falamos mas pouco actuamos. Falta-nos

O DESPERTAR

Foi este sentimento que me moveu a criar este Blog, onde, com respeito pelo passado, se analise o presente e dinamize o futuro.

Queremos desenvolver ideias, apresentar sugestões, ajudar a construir muito do que esta Vila carece.

Pretendemos também, chegar perto daqueles que lá longe, forçados a deixar a sua terra, nunca a esqueceram.

O futuro dos nossos sonhos está nas nossas mãos.

VAMOS DESPERTAR PARDILHÓ !

Ao criarmos a frase:

"Vila Ribeirinha no Coração da Ria de Aveiro"

Fizemo-lo para distinguir a nossa Vila no contexto geográfico em que a mesma se situa.

Se imaginarmos a Ria de Aveiro como um corpo humano, teremos a cabeça a Norte em Ovar e os pés a Sul em Terras de Mira.

Continuando a observar esse corpo, podemos constatar que no seu lado esquerdo se situa o coração, é PARDILHÓ.

Assim, ao usarmos esta frase, estamos não só a referenciar como a dignificar a nossa Vila.

Antes do que o Moliceiro e a Enguia, ela também está no coração da Ria!...

Se gostarem usem e abusem desta frase!

Pardilhó ficará agradecida.


terça-feira, 13 de abril de 2010



Voltamos ao tema do Museu Etnográfico, editado em Novembro passado.
Consideramos este assunto oportuno, tendo em atenção que o mesmo consta do programa da coligação PSD-CDS que venceu as eleições para governar a Junta de Freguesia de Pardilhó. E já passaram seis meses...
O Museu Etnográfico de Pardilhó, é uma velha aspiração de muitos pardilhoenses e alguém terá que a concretizar.
Recentemente tivemos oportunidade de abordar este assunto, com o Sr. Manuel do Nascimento, Presidente da Junta, quanto à sua localização.
Sugerimos os terrenos da Quinta do Resende, mas foi-nos dito que os mesmos já estão comprometidos ?
“A Junta pensa vir a utilizar o barracão existente na Ribeira da Aldeia, onde há mais de 50 anos tem funcionado um estaleiro naval - e não se sabe até quando?
Iriam adapta-lo e nele colocar um moliceiro e um mercantel, ficando as bateiras à frente na Ria...”
Surpreendeu-me esta ideia destituída da realidade, por vários motivos.
Com todo o respeito pela tradição local da indústria naval, que merece um espaço de relevo no futuro museu, um Museu Etnográfico não é um Museu do Mar; para tal temos bem perto o Museu Marítimo de Ílhavo, condignamente apetrechado.
Um Museu Etnográfico deve ser um local devidamente adequado às temperaturas e humidades e bem iluminado e não apenas um armazém de objectos abrigados do tempo.
Com destaque para a tradição naval de Pardilhó, ele deve oferecer a difícil tarefa de perpetuar e divulgar as vivências antepassadas do nosso povo.
Deve estar bem presente a vida comunitária, a festa, a romaria, o culto, as lides domésticas, o artesanato e o traje, defendendo assim, a valorização etnográfica da comunidade.
Do povo e para o povo, terá de ser um local de cultura, constituindo um estímulo contemporâneo e educativo para a população e em especial para as escolas.
O espaço para além da área museulógica, deve dispor de um pequeno anfiteatro onde possam também realizar-se exposições periódicas e temáticas, uma zona de acervo para recolha e manutenção das peças, uma zona de recepção com mini-café e venda de motivos de museu e da vila.
Pardilhó não pode perder a oportunidade de ter o seu Museu Etnográfico que a notabilize e contribua também para a promover como local de turismo.
Para tornar esta ideia realizável, deverá ser criada uma comissão instaladora que analise, acompanhe o projecto e ajude a concretiza-lo, não descurando o mecenato que pode ser parte importante do seu custo.
Mas uma obra desta envergadura, que muito beneficiará também o Concelho, só se pode tonar possível com o apoio incondicional da Câmara Municipal de Estarreja, pelo que deixamos aqui um apelo ao Sr. Presidente Dr. José Eduardo de Matos e ao Sr. Vereador da Cultura, Dr. João Alegria, para que ajudem a materializar este projecto.
Recordamos que esta proposta foi apresentada ao eleitorado que contribuiu para eleger a Junta.
Que esta promessa se cumpra para ajudar a dignificar a política e os políticos.
Pardilhó necessita de dinamização económica, que poderá também ser conseguida através de actividades culturais.

É neste edifício que pensam instalar o museu ?

 

3 comentários:

  1. Caro Vasco Martins,

    Chamo-me Arménio Ramos , sou membro da Assembleia de Freguesia de Pardilhó , eleito ( único ) pela CDU, tento ser um Pardilhoense activo e estou muito interessado no desenvolvimento da nossa terra.
    Esta ideia de um Museu Etnográfico , é algo que se integra perfeitamente na ideia de registar e respeitar o Passado , trazê-lo e mostrá-lo no Presente e fazer daí uma sólida alavanca do Futuro a construir.
    Também no Programa da CDU ( neste e noutras eleições anteriores ...), tínhamos colocado a ideia de construção de um Edífício Multiusos , onde existísse, entre outras valências, um Museu dos Carpinteiros Navais...Tecedeiras...Padeiras...Pescadores.....Lavradores( ou seja , concurso de ideias , precisa-se).
    Infelizmente , temos tido em Pardilhó, uma gestão autárquica, muito mais virada para o "atamancar", do que para o PENSAR,PLANEAR e CONSTRUIR uma terra para o Século XXI .
    Como tenho verificado que o Senhor Vasco Martins , tem ideias e vontade de ajudar , apetecia-me desafiá-lo a estar presente nas sessões da Assembleia de Freguesia de Pardilhó e trazer para lá , todas as propostas e ideias para melhorar Pardilhó.
    A próxima A.F. é já na próxima sexta-feira , dia 15 de Abril , às 21 Horas, na sede da Junta de Freguesia.
    Estarei lá para discutir e apoiar , todas as propostas válidas para um Pardilhó Melhor no FUTURO PRÓXIMO.

    Saudações Pardilhoenses

    Arménio Ramos

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  3. Prezado Sr. Manuel:

    Agradeço o seu comentário.
    Deve informa-lo que quando inserimos um novo tema no nosso Blog, enviamos um e-mail a “despertar” a atenção do Sr. Presidente da Câmara, do Sr. Vice-Presidente e do Sr. Vereador da Cultura, assim como para o Presidente da Junta de Freguesia.
    Dos membros da Câmara, temos recebido simpáticas respostas.
    Da nossa Junta de Freguesia, o silêncio é profundo...
    Já sugeri ao Presidente Nascimento que procure colaboradores voluntários talvez junto de elementos da Assembleia de Freguesia para o apoiarem em diversas iniciativas.
    Tornar PARDILHÓ numa atractiva Vila Florida, é uma ideia fácil de implementar, assim as pessoas entendam as vantagens desta sugestão.
    Identificar as ribeiras, mesmo no estado em que se encontram, e eu bem as conheço, é um dever toponímico que não pode ser ignorado.
    O “DESPERTAR PARDILHÓ” tem, para além do seu alcance cultural, como único objectivo apresentar sugestões para promover o tão necessário “PROGRESSO” da nossa Vila.
    Ajude, divulgue-nos aos seus amigos.
    Grato pela sua atenção, aceite os meus melhores cumprimentos.

    Vasco Martins

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