Objectivo - "Caminhos do Futuro"

Conheci Pardilhó há mais de 50 anos e a esta Vila estou ligado por razões familiares, onde possuo a minha segunda residência.

Aprendi a gostar desta

“Vila Ribeirinha no Coração da Ria de Aveiro”

e a viver a sua lenta evolução.

Muitos de nós, pensamos, falamos mas pouco actuamos. Falta-nos

O DESPERTAR

Foi este sentimento que me moveu a criar este Blog, onde, com respeito pelo passado, se analise o presente e dinamize o futuro.

Queremos desenvolver ideias, apresentar sugestões, ajudar a construir muito do que esta Vila carece.

Pretendemos também, chegar perto daqueles que lá longe, forçados a deixar a sua terra, nunca a esqueceram.

O futuro dos nossos sonhos está nas nossas mãos.

VAMOS DESPERTAR PARDILHÓ !

Ao criarmos a frase:

"Vila Ribeirinha no Coração da Ria de Aveiro"

Fizemo-lo para distinguir a nossa Vila no contexto geográfico em que a mesma se situa.

Se imaginarmos a Ria de Aveiro como um corpo humano, teremos a cabeça a Norte em Ovar e os pés a Sul em Terras de Mira.

Continuando a observar esse corpo, podemos constatar que no seu lado esquerdo se situa o coração, é PARDILHÓ.

Assim, ao usarmos esta frase, estamos não só a referenciar como a dignificar a nossa Vila.

Antes do que o Moliceiro e a Enguia, ela também está no coração da Ria!...

Se gostarem usem e abusem desta frase!

Pardilhó ficará agradecida.


sábado, 3 de abril de 2010



 Todas elas são diferentes, mas vão passando tão naturalmente que não se dá pela mudança. São importantes em todos os aspectos, quer na sociedade quer na família.
Mas em ambas, as opiniões têm de ser diferentes, por vezes contrárias, para tudo andar para a frente. Ora do que seria uma sociedade em que todos pensavam da mesma forma? Em que não havia mudança? São necessárias mudanças, provocadas nem sei bem por quê, mas que originam opiniões contrárias, consoante a mentalidade das gerações.
Notamos diferenças entre a forma de pensar e agir, a forma de ser dos netos, dos pais e dos avós. Estes últimos tinham, decerto, outras preocupações comparativamente às que temos hoje em dia.
No caso dos avós: Tiveram filhos nos anos 60. Surgiram os Hippies, os fãs dos Beatles. Os fatos de banho das senhoras iam quase até às orelhas. Não havia telemóvel, as cartas eram o meio de comunicação, era assim que surgiam os namoros. O preto e branco tomava conta dos filmes, das primeiras fotografias, das primeiras imagens que surgiram fonte do desenvolvimento da tecnologia. A mulher era educada como dona de casa, como mãe. Mas havia sempre excepções como a avó Lurdes, moderna para a época, que sempre trabalhou.
Os nossos pais… com o 25 de Abril nos anos 70, deu-se uma libertação de expressão livre de pensamentos. Começaram a surgir os direitos de igualdade, que envolviam o estudo e o trabalho de todos. Surgiram os telemóveis, os computadores leves e individuais, foi o tempo dos Supertramp, dos Pink Floid, etc. Os seus filhos vinham por volta dos anos 80 em que tudo começava a ganhar cor, quer a nível tecnológico, quer a nível pessoal devido à liberdade de expressão.
Actualmente, quem não tem um telemóvel? Quem não passa horas agarrado a ele? O mundo torna-se pequeno, tudo está interligado com as novas tecnologias. É tempo de sair com os amigos à sexta-feira, de ir a festas, de levar o ipod para todo o lado, de viajar sem limites. É tempo de ter páginas pessoais, de conhecermos todos no mundo, de nos expressarmos, sermos criativos, termos liberdade para isso. É tempo de saber aproveitar essa liberdade, sermos moderados, termos cuidado, sabermos escolher. É tempo de sentir as dificuldades da vida, de gerir o dinheiro mais que nunca, de não o desperdiçarmos em coisas inúteis por sermos manipulados pelos folhetos, outdoors, anúncios da televisão, produtos ao nível dos nossos olhos, todas essas campanhas em que pensamos que estamos a ganhar e no fundo nos acontece o contrário.
É tempo de unir gerações, pois apenas com uma não chegaremos a lado nenhum. Precisamos dos avós que são a base das famílias, os baús das lembranças que nos contam, as pessoas que nos mostram como devemos ser, os “segundos” pais sempre disponíveis, as pessoas que mais desejam ver a família crescer.
Os pais fazem de nós quem somos, continuam as raízes das famílias, pois é essa uma das suas tarefas, continuar e não acabar a obra que os seus pais começaram.
Pais e avós precisam de nós também para crescerem enquanto pessoas, para não viverem apenas com aquilo por que passaram, para viverem novas realidades que nós construímos com as nossas gerações.
Na nossa geração, jovens do século XXI, talvez nos esqueçamos por vezes das pessoas que originaram tudo, os nossos avós. Muitas das vezes por estarmos de tal forma ocupados com o monte de ocupações que temos, que por vezes não passam de jogos de computador que nos envolvem de tal forma que nos viciam, e os associamos à nossa própria realidade.
Mas agora que é tempo de unir gerações, porque não juntar a nova tecnologia para fazê-lo?
Hoje em dia temos a possibilidade de fazer blogues, de nos darmos uns aos outros. O meu pai sugeriu que o fizéssemos, o meu avô manifestou essa vontade e eu, da terceira geração da minha família, quis juntar-me a essa ideia. Se formos a ver é uma forma de conhecer melhor o meu avô, de ser-lhe útil e sobretudo de estar constantemente ligada a ele. Ao mesmo tempo que construo o blogue de acordo com o que ele entende, estou a aprender com toda a informação que ele me transmite.
Com o avô que me deu tudo, que me ensinou o ‘a e i o u’, do qual eu tenho um dossier cheio de coisas que me deu, porque sempre esteve pronto a ensinar-me, não iria ficar de braços cruzados.
Há uma neta que nunca se esquece do que o avô lhe ensinou e está sempre pronta a satisfazer-lhe as pequenas vontades.

Neta, Sofia

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