Objectivo - "Caminhos do Futuro"

Conheci Pardilhó há mais de 50 anos e a esta Vila estou ligado por razões familiares, onde possuo a minha segunda residência.

Aprendi a gostar desta

“Vila Ribeirinha no Coração da Ria de Aveiro”

e a viver a sua lenta evolução.

Muitos de nós, pensamos, falamos mas pouco actuamos. Falta-nos

O DESPERTAR

Foi este sentimento que me moveu a criar este Blog, onde, com respeito pelo passado, se analise o presente e dinamize o futuro.

Queremos desenvolver ideias, apresentar sugestões, ajudar a construir muito do que esta Vila carece.

Pretendemos também, chegar perto daqueles que lá longe, forçados a deixar a sua terra, nunca a esqueceram.

O futuro dos nossos sonhos está nas nossas mãos.

VAMOS DESPERTAR PARDILHÓ !

Ao criarmos a frase:

"Vila Ribeirinha no Coração da Ria de Aveiro"

Fizemo-lo para distinguir a nossa Vila no contexto geográfico em que a mesma se situa.

Se imaginarmos a Ria de Aveiro como um corpo humano, teremos a cabeça a Norte em Ovar e os pés a Sul em Terras de Mira.

Continuando a observar esse corpo, podemos constatar que no seu lado esquerdo se situa o coração, é PARDILHÓ.

Assim, ao usarmos esta frase, estamos não só a referenciar como a dignificar a nossa Vila.

Antes do que o Moliceiro e a Enguia, ela também está no coração da Ria!...

Se gostarem usem e abusem desta frase!

Pardilhó ficará agradecida.


domingo, 22 de maio de 2011


Já vai sendo normal habituarmo-nos a adquirir peixe fresco criado em aquacultura.
Se esta actividade não se tivesse desenvolvido ao níveis hoje conhecidos, seria muito mais difícil encontrar-se no mercado, algumas espécies em quantidade e a preços mais acessíveis.
A actividade da aquacultura, existe há cerca de 3.ooo anos e teve a sua origem na China.
Hoje está implantada na maioria dos países produzindo-se mais de 100 milhões de toneladas ano de diversas espécies.
Em Portugal, já existem algumas explorações. No entanto, há muito espaço para crescimento desta actividade.
Desçamos de entre outros:
AQUINOVA em Praias de Mira e mais perto de nós a
AQUAMAR, situada nas quintas do Sul – perto da Torreira.
Esta unidade produz Pregado em cultura intensiva.
A Aquacultura é uma actividade promissora em Portugal, carece no entanto de adequados estudos de localização.
Os Juncais de Pardilhó seriam bem aproveitados para a cultura de peixe, mas os ambientalistas e a burocracia tornariam certamente impeditiva esta ideia.
Existem vários estudos sobre esta actividade, podendo o IFADAP Instituto de Financiamento e Apoio ao Desenvolvimento da Agricultura e Pescas esclarecer os interessados – Telf: 213.846.000.
Todavia a cultura intensiva de várias espécies de peixes, pode processar-se em tanques, projectados para espaços reduzidos.
São autênticas “Fábricas de Peixe” que também contribuem para a protecção do meio ambiente.
Escolhida a espécie a criar os ovos embrionários ou os alevins têm de ser importados.
Conhecemos uma empresa Brasileira neste sector, que projecta e fornece todo o equipamento para instalar dois modelos de “fábrica”: um mais pequeno e outro maior, com tanques que podem variar entre 50  a 500m2.
Este sistema em ambiente fechado resulta num baixo custo de água, energia e mão de obra.
Esta entidade está disponível para trabalhar em Portugal desde que encontre parcerias.
Além do equipamento dispõe de toda a assistência à produção e estudos económicos de rentabilidade.
A Aquacultura, apresenta-se como mais um caminho a seguir para o desenvolvimento da nossa economia .
Aqui deixamos mais uma sugestão a despertar para possíveis interessados.

sexta-feira, 6 de maio de 2011


Há uns bons anos, por motivos profissionais, tomei conhecimento do que se fazia na área da floricultura, como segmento da agricultura.
Em Cap d´Antibes, na Riviera francesa, constatei o elevado número de produtores, expondo as suas estufas ao clima mediterrânico.
Conheci um produtor que em 45 hectares cultivava cerca de 35 milhões de rosas para corte, predominando a famosa rosa “bacara”.
No seguimento dessa costa Mediterrânica, pude observar por extensos quilómetros a existência das muitas estufas que cobrem toda a região italiana de San Remo na Riviera Italiana.
Aí situa-se o “Mercato dei Fiori” numa vasta área de 120.000 m2, onde se negoceia semanalmente a produção de flores da região.
E junto a San Remo, nessa magnífica província, localiza-se a simpática Vila de Savona, cuja principal riqueza local é a industria das flores.
De um trabalho de aproximação comercial, em que participei, tive o prazer de ser distinguido como sócio honorário da Câmara de Comércio  de Savona. Também visitei na Holanda, a maior lota de flores do Mundo.
Na cidade de Aalsmeer, a 30Km de Amsterdam, efectua-se diariamente um leilão de flores de todo o Mundo, que envolve a venda de 44 milhões de flores e plantas por dia, processando-se o leilão simultaneamente em 4 salas.
As flores entram na lota devidamente identificadas em carros, e seguem por um sinuoso carril.
Nas bancadas, os compradores, e por via electrónica, observam em grandes relógios os preços apresentados, e vão licitando, e assim à saída da sala, as flores já têm dono e destino.
No próprio dia, pouco tempo depois, são embaladas e transportadas para o aeroporto, para chegarem frescas ao seu destino.
É interessante notar que já existe um jovem produtor português da região de Esposende, que pela qualidade das rosas que produz, já faz chegar com regularidade as suas rosas a este leilão. Parabéns !
Está comprovado que a cultura de flores de corte é rentável.  A Hortofloricultura pode representar uma importante actividade produtiva, competitiva e sustentável para a nossa agricultura, contribuindo como uma resposta à crise económica e social.
A Associação Portuguesa de Produtores de Plantas e Flores Naturais, presta todos os esclarecimentos a quem queira iniciar-se nessa actividade.
Santarém Tlf: 243.306.058.
Uma boa oportunidade para os jovens de Pardilhó, que podem iniciar esta cultura a partir de uma pequena área de terreno.