Objectivo - "Caminhos do Futuro"

Conheci Pardilhó há mais de 50 anos e a esta Vila estou ligado por razões familiares, onde possuo a minha segunda residência.

Aprendi a gostar desta

“Vila Ribeirinha no Coração da Ria de Aveiro”

e a viver a sua lenta evolução.

Muitos de nós, pensamos, falamos mas pouco actuamos. Falta-nos

O DESPERTAR

Foi este sentimento que me moveu a criar este Blog, onde, com respeito pelo passado, se analise o presente e dinamize o futuro.

Queremos desenvolver ideias, apresentar sugestões, ajudar a construir muito do que esta Vila carece.

Pretendemos também, chegar perto daqueles que lá longe, forçados a deixar a sua terra, nunca a esqueceram.

O futuro dos nossos sonhos está nas nossas mãos.

VAMOS DESPERTAR PARDILHÓ !

Ao criarmos a frase:

"Vila Ribeirinha no Coração da Ria de Aveiro"

Fizemo-lo para distinguir a nossa Vila no contexto geográfico em que a mesma se situa.

Se imaginarmos a Ria de Aveiro como um corpo humano, teremos a cabeça a Norte em Ovar e os pés a Sul em Terras de Mira.

Continuando a observar esse corpo, podemos constatar que no seu lado esquerdo se situa o coração, é PARDILHÓ.

Assim, ao usarmos esta frase, estamos não só a referenciar como a dignificar a nossa Vila.

Antes do que o Moliceiro e a Enguia, ela também está no coração da Ria!...

Se gostarem usem e abusem desta frase!

Pardilhó ficará agradecida.


terça-feira, 26 de abril de 2011


 Portugal tem de regressar á agricultura se quiser equilibrar a sua economia.
Na última década o território destinado à agricultura recuou cerca de meio milhão de hectares, situação preocupante, dado a forma como tem decorrido a dependência externa de produtos alimentares.
Em 2009, existiam 304 mil explorações agrícolas, o que representa o desaparecimento de 112 mil empresas em 10 anos cerca de 25%.
Três quartos das explorações agrícolas portuguesas, têm uma dimensão  média abaixo dos cinco hectares  e destas  apenas 2% funcionam como empresas devidamente organizadas.
O sector  agrícola continua a depender da mão de obra familiar que ocupa 80% do volume do trabalho, onde metade dos agricultores têm mais da 65 anos.
Portugal tem actualmente cerca de  2 milhões de hectares de terra abandonada.
Que fazer para inverter esta situação ?
Em primeiro lugar é necessário estimular os jovens a tornarem-se empresários agrícolas, abrangendo todas as fases do processo.
Conhecimento, formação, divulgação e formas de acesso.
Ser empresário agrícola tem de ser considerada uma actividade industrial tão digna como qualquer outra.
Na divulgação, é preciso criar, através da televisão, programas de TV Rural, como o que a RTP durante anos produziu sobre a égide do Engº. Sousa Veloso.
Torna-se necessário divulgar as culturas forrageiras, hortícolas, frutícolas, florícolas, plantas ornamentais, etc. com serviços adequados do Ministério da Agricultura a funcionar em cada região.
Os portugueses têm de regressar ao campo, já que aí está a alternativa para a sua sobrevivência.
Países ricos como a Holanda e a Dinamarca, mais pequenos que Portugal com condições climáticas adversas, têm na agricultura  e indústrias derivadas,  a base da sua sustentabilidade.
Pardilhó, está implantada  numa zona de planície  onde é possível  instalar estufas para a exploração Hortícola e Hortoflorícola.
Pardilhó pode vir a consumir o que nela se produza, tornando-se auto suficiente, primeiro passo para o desenvolvimento da sua economia.
Cabe ao poder local, à Câmara Municipal e a Junta de Freguesia, acima de tudo, encarar este tema como prioritário.
Não podemos continuar a importar 70 % do que consumimos.
É preciso Despertar para o desenvolvimento económico da nossa Terra.
Os campos estão aí ... HAJA IMAGINAÇÃO !!!

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