Objectivo - "Caminhos do Futuro"

Conheci Pardilhó há mais de 50 anos e a esta Vila estou ligado por razões familiares, onde possuo a minha segunda residência.

Aprendi a gostar desta

“Vila Ribeirinha no Coração da Ria de Aveiro”

e a viver a sua lenta evolução.

Muitos de nós, pensamos, falamos mas pouco actuamos. Falta-nos

O DESPERTAR

Foi este sentimento que me moveu a criar este Blog, onde, com respeito pelo passado, se analise o presente e dinamize o futuro.

Queremos desenvolver ideias, apresentar sugestões, ajudar a construir muito do que esta Vila carece.

Pretendemos também, chegar perto daqueles que lá longe, forçados a deixar a sua terra, nunca a esqueceram.

O futuro dos nossos sonhos está nas nossas mãos.

VAMOS DESPERTAR PARDILHÓ !

Ao criarmos a frase:

"Vila Ribeirinha no Coração da Ria de Aveiro"

Fizemo-lo para distinguir a nossa Vila no contexto geográfico em que a mesma se situa.

Se imaginarmos a Ria de Aveiro como um corpo humano, teremos a cabeça a Norte em Ovar e os pés a Sul em Terras de Mira.

Continuando a observar esse corpo, podemos constatar que no seu lado esquerdo se situa o coração, é PARDILHÓ.

Assim, ao usarmos esta frase, estamos não só a referenciar como a dignificar a nossa Vila.

Antes do que o Moliceiro e a Enguia, ela também está no coração da Ria!...

Se gostarem usem e abusem desta frase!

Pardilhó ficará agradecida.


terça-feira, 15 de fevereiro de 2011


 Reconhecemos que se torna difícil a qualquer pequeno produtor, vender para as grandes superfícies.

Os supermercados, face à sua dimensão, alguns com mais de 300 lojas, tem necessidade de  garantir qualidade, quantidade e bons preços.

Entendemos assim que estes grandes locais de consumo tenham de recorrer  à importação de muitos bens alimentares, por não encontrarem produtores à altura de satisfazerem em continuidade as suas necessidades.

Para os pequenos produtores, que queiram atingir este importante alvo do mercado, só têm como solução, constituírem-se em Cooperativas.

Estas podem ter várias formas de constituição e de gestão.

Vários países como a Dinamarca (cerca de metade de Portugal), avançaram nesse sentido com grandes proveitos.

Por exemplo, no sector do artesanato, ao qual já nos referimos, conseguem, através de conceituados designers, criar interessantes peças. cuja matriz é transmitida aos artesãos para respectiva execução.

Conseguem assim, e em sistema cooperativo, obter interessantes quantidades do mesmo produto.

O Governo garante a sua aquisição, promovendo a venda e a sua exportação.

Em Paris, na salão Dinamarquês “Den Permanent”, é possível encontrar essas peças, muitas adoptadas para brindes e ofertas comerciais.

E assim se promove um pequeno País, com uma das melhores economias da Europa.

Pardilhó, podia lucrar com a existência de uma cooperativa, que agrupasse diversos produtores, quer no artesanato, quer na agricultura.

Temos uma terra fértil e água abundante.

Vários produtos hortícolas podiam ser criados onde hoje só se produz milho (fácil de colocar ...), criando culturas intensivas ao longo de todo o ano.

Esses produtos fornecidos pelos diversos produtores, devidamente embalados e certificados, podiam, através da cooperativa, chegar aos locais de consumo,
representando uma mais valia, para quem cuida da terra a atrair jovens mais bem compensados para este sector.

Portugal importa 70% a 80% dos bens alimentares que consome, tendência que tem de ser alterada.

Não existe nenhum País rico que não tenha uma boa e suficiente agricultura.

Portugal tem de seguir nesse caminho, se quiser melhorar a sua economia.

Pardilhó, tem boas condições para acompanhar este desígnio e contribuir para um melhor  nível de vida das suas gentes.

Pardilhoenses, alguém  quer pensar nisto ?

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