Objectivo - "Caminhos do Futuro"

Conheci Pardilhó há mais de 50 anos e a esta Vila estou ligado por razões familiares, onde possuo a minha segunda residência.

Aprendi a gostar desta

“Vila Ribeirinha no Coração da Ria de Aveiro”

e a viver a sua lenta evolução.

Muitos de nós, pensamos, falamos mas pouco actuamos. Falta-nos

O DESPERTAR

Foi este sentimento que me moveu a criar este Blog, onde, com respeito pelo passado, se analise o presente e dinamize o futuro.

Queremos desenvolver ideias, apresentar sugestões, ajudar a construir muito do que esta Vila carece.

Pretendemos também, chegar perto daqueles que lá longe, forçados a deixar a sua terra, nunca a esqueceram.

O futuro dos nossos sonhos está nas nossas mãos.

VAMOS DESPERTAR PARDILHÓ !

Ao criarmos a frase:

"Vila Ribeirinha no Coração da Ria de Aveiro"

Fizemo-lo para distinguir a nossa Vila no contexto geográfico em que a mesma se situa.

Se imaginarmos a Ria de Aveiro como um corpo humano, teremos a cabeça a Norte em Ovar e os pés a Sul em Terras de Mira.

Continuando a observar esse corpo, podemos constatar que no seu lado esquerdo se situa o coração, é PARDILHÓ.

Assim, ao usarmos esta frase, estamos não só a referenciar como a dignificar a nossa Vila.

Antes do que o Moliceiro e a Enguia, ela também está no coração da Ria!...

Se gostarem usem e abusem desta frase!

Pardilhó ficará agradecida.


segunda-feira, 17 de janeiro de 2011




Pardilhó já foi considerado como o principal centro de artesanato do Concelho de Estarreja.
Hoje está praticamente reduzido à produção de mantas e tapetes de trapos, actividade que corre o risco de se extinguir também.
Urge preservar esta importante tradição da Vila.
Recordo o tempo em que a poucos passos do Largo da Igreja, a Senhora Ana de Maio, orientava uma interessante produção.
Nas suas instalações mantinha cerca de dez tecedeiras em actividade.
Confrontada com a obrigação de efectuar descontos para a então Caixa de Previdência, tomou a decisão de mandar as tecedeiras para casa, emprestando-lhes os teares.
E a indústria morreu.
Hoje ainda prevalece em actividade a Senhora Dona Aida Lopes Afonso, que no “Largo da Igreja”, mesmo com a sua avançada idade, vai criando no seu tear, vários desenhos e dando alguns trabalhos para as poucas tecedeiras ainda existentes.
Para salvar esta tradição, aqui deixamos mais uma sugestão à nossa Junta de Freguesia.
Façam um inventário das tecedeiras em actividade em Pardilhó, arranjem um local onde coloquem dois a três teares e estabeleçam um protocolo com a escola local, para que jovens do 9º. ano venham aprender a tecer.
Convidem a Dona Aida Afonso a transmitir os seus conhecimentos, e assim esta forma de artesanato passará às novas gerações.
É uma atitude que só exige boa vontade e o desejo de recuperar o prestígio do Artesanato de Pardilhó.
Acções desta natureza, podem contribuir para criar futuros novos empregos na nossa Vila.
A criação de uma cooperativa em Pardilhó, podia contribuir para a colocação destes e outros produtos no exterior, bem como desenvolver outras interessantes actividades.
Será que alguém está interessado em desenvolver este tema ?
Será que o executivo da Junta de Freguesia vai despertar para esta ideia ? ou continuará adormecida ?

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