Objectivo - "Caminhos do Futuro"

Conheci Pardilhó há mais de 50 anos e a esta Vila estou ligado por razões familiares, onde possuo a minha segunda residência.

Aprendi a gostar desta

“Vila Ribeirinha no Coração da Ria de Aveiro”

e a viver a sua lenta evolução.

Muitos de nós, pensamos, falamos mas pouco actuamos. Falta-nos

O DESPERTAR

Foi este sentimento que me moveu a criar este Blog, onde, com respeito pelo passado, se analise o presente e dinamize o futuro.

Queremos desenvolver ideias, apresentar sugestões, ajudar a construir muito do que esta Vila carece.

Pretendemos também, chegar perto daqueles que lá longe, forçados a deixar a sua terra, nunca a esqueceram.

O futuro dos nossos sonhos está nas nossas mãos.

VAMOS DESPERTAR PARDILHÓ !

Ao criarmos a frase:

"Vila Ribeirinha no Coração da Ria de Aveiro"

Fizemo-lo para distinguir a nossa Vila no contexto geográfico em que a mesma se situa.

Se imaginarmos a Ria de Aveiro como um corpo humano, teremos a cabeça a Norte em Ovar e os pés a Sul em Terras de Mira.

Continuando a observar esse corpo, podemos constatar que no seu lado esquerdo se situa o coração, é PARDILHÓ.

Assim, ao usarmos esta frase, estamos não só a referenciar como a dignificar a nossa Vila.

Antes do que o Moliceiro e a Enguia, ela também está no coração da Ria!...

Se gostarem usem e abusem desta frase!

Pardilhó ficará agradecida.


terça-feira, 9 de fevereiro de 2010




Pardilhó necessita de motivos que a identifiquem e a caracterizem.
A não existência no Concelho de um doce marcadamente regional, levou-me, há cerca de um ano a criar :
AS BRISAS DE PARDILHÓ

Recuperada uma velha receita conventual, criei a imagem, as caixas, o poster, etc. e procedi ao seu registo no INSTITUTO NACIONAL DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL, estando as BRISAS DE PARDILHÓ protegidas sob o registo nº. 442624.
O mais difícil está feito; no entanto, por estranho que pareça, até ao momento não consegui encontrar, em Pardilhó, um fabricante de bolos interessado neste projecto.
A nossa perseverança irá com certeza, em breve, permitir que este doce regional esteja disponível no mercado.
Entretanto, criámos também uma pequena história, que irá acompanhar os bolos dentro de cada caixa de seis unidades, a qual passamos a transcrever :

► Em 1257, foi doado por D. Afonso III ao Convento de Arouca, todo o território abrangente onde hoje se situa Pardilhó.
Nos anos de 1346 a 1357 esse Convento tinha como Abadessa Dona Guiomar.
Senhora de fino trato, muito apreciava de quando em quando, vir passear até às margens da Ria de Aveiro.
Nesses passeios, fazia-se acompanhar de alguma criadagem que deslocava farto e diversificado farnel.
Seria aqui na Ria e na zona de Pardilhó, que saboreava esse apetecível “banquete”, onde não faltavam os doces celebrizados em todos os conventos da Ordem de Cister.
De entre essas iguarias, Dona Guiomar dava especial preferência a uns deliciosos bolinhos, feitos de amêndoa e ovos, que dizia serem mais gostosos enquanto comidos a sentir a brisa da Ria em Pardilhó.
É pois, recuperando essa ancestral receita e memorizando algo do passado, que nasceram as “Brisas de Pardilhó” um agradável doce regional desta Vila Ribeirinha no Coração da Ria de Aveiro.◄

Esperamos em breve, sem pompa, mas com circunstância poder anunciar que as BRISAS DE PARDILHÓ estão disponíveis para serem saboreadas.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010








Pardilhó já tem a sua biblioteca, um polo de leitura, adstrito à Biblioteca de Estarreja, instalada no lº. andar do mesmo edifício onde funciona o Posto Médico.

Tudo o que seja aproximar o povo da cultura, é louvável e uma biblioteca acessível ao público, constitui um ponto de referência para ajudar nos hábitos de leitura.

A literacia é a capacidade de ler e compreender o que se lê.
Toda a sociedade, tem o dever de mobilizar-se para que cada vez mais os cidadãos adquiram o gosto de ler. É reconhecido que Portugal tem o mais baixo nível de literacia.

A televisão que tantos apreciam, pelo tempo que nos ocupa, nem sempre contribui para estimular o gosto pela leitura,. A informação que a TV nos presta é insuficiente, por vezes mal elaborada e escassa  para elevar o nosso conhecimento cultural.
É urgente subir o nível de literacia em Portugal.
Só um Português em cada cinco tem um nível médio de cultura.

Um recente estudo da OCDE coloca Portugal como sendo o país de menos literacia entre os seus pares da Europa.

Também, um recente estudo efectuado pela Data Angel em Portugal a pedido do Plano Nacional de Leitura e apresentado na Fundação Gulbenkian, deu como resultado, Portugal ser o país com mais baixos níveis de competências de literacia.

Por exemplo, na Suécia, o nível médio  é de quatro em cada cinco Suecos.
Se não se aumentar rapidamente o nível de instrução do nosso Povo, o país pode enfrentar dificuldades na realização dos seus objectivos económicos e sociais, com o consequente declínio do seu nível de vida.

São pois de saudar, todas as iniciativas que ajudem a promover o interesse pela leitura e pelo aumento dos seus conhecimentos.

A Biblioteca de Pardilhó, dispõe também da componente INTERNET, hoje indispensável aos jovens, que convém atrair para este polo cultural.

Algo de importante deverá ser feito em Pardilhó junto das escolas e dos professores, de modo a promover a Biblioteca, interessando os jovens.
O horário bastante diversificado é acessível nas várias horas do dia.

Num gesto de responsabilidade social que a todos nos compete, registamos com agrado que o “Clube Pardilhoense” e a “Associação Cultural e Recreativa  Saavedra Guedes” ofereceram os seus espólios bibliotecários ao polo de Pardilhó.

Mas a todos nós também nos cabe enriquecer a Biblioteca com a dádiva de livros. Em nossas casas, existem certamente alguns livros que já não lemos, que podemos disponibilizar.

Há cerca de três anos, entreguei à Biblioteca de Estarreja  cerca de 50 livros praticamente novos, espero agora poder entregar em Pardilhó, cerca de 70 exemplares, na sua maioria novos.

O “Despertar Pardilhó” deixa aqui um apelo:

Entreguem na Junta de Freguesia, ou no polo de leitura, alguns livros retirados das vossas estantes. Vamos enriquecer a nossa Biblioteca, o futuro nos agradecerá.

“Portugal precisa de um Choque Cívico”, temos de aumentar urgentemente o nosso nível de cultura.

Todos somos poucos para consegui-lo”