Objectivo - "Caminhos do Futuro"

Conheci Pardilhó há mais de 50 anos e a esta Vila estou ligado por razões familiares, onde possuo a minha segunda residência.

Aprendi a gostar desta

“Vila Ribeirinha no Coração da Ria de Aveiro”

e a viver a sua lenta evolução.

Muitos de nós, pensamos, falamos mas pouco actuamos. Falta-nos

O DESPERTAR

Foi este sentimento que me moveu a criar este Blog, onde, com respeito pelo passado, se analise o presente e dinamize o futuro.

Queremos desenvolver ideias, apresentar sugestões, ajudar a construir muito do que esta Vila carece.

Pretendemos também, chegar perto daqueles que lá longe, forçados a deixar a sua terra, nunca a esqueceram.

O futuro dos nossos sonhos está nas nossas mãos.

VAMOS DESPERTAR PARDILHÓ !

Ao criarmos a frase:

"Vila Ribeirinha no Coração da Ria de Aveiro"

Fizemo-lo para distinguir a nossa Vila no contexto geográfico em que a mesma se situa.

Se imaginarmos a Ria de Aveiro como um corpo humano, teremos a cabeça a Norte em Ovar e os pés a Sul em Terras de Mira.

Continuando a observar esse corpo, podemos constatar que no seu lado esquerdo se situa o coração, é PARDILHÓ.

Assim, ao usarmos esta frase, estamos não só a referenciar como a dignificar a nossa Vila.

Antes do que o Moliceiro e a Enguia, ela também está no coração da Ria!...

Se gostarem usem e abusem desta frase!

Pardilhó ficará agradecida.


domingo, 3 de janeiro de 2010





Voltamos à Gente em Foco, para referenciar mais algumas figuras da nossa Vila.
Pardilhó desfruta de uma vasta frente virada para a Ria com cerca de 7 Km, na qual se inserem as suas 6 ribeiras

Ao longo dos tempos esta excepcional condição, tornou-se apetecível para a actividade da pesca artesanal, exercida por muitos pescadores locais.

Todavia, a qualidade das águas da Ria, tem vindo a deteriorar-se devido à não recolha do moliço, ao assoreamento e à poluição. Desta situação, resulta menor oferta das espécies piscícolas.

O peixe escasseia, o que tem vindo a reduzir progressivamente a actividade dos que da pesca artesanal, fazem o seu sustento.

Mesmo assim, alguns persistem e tivemos o prazer de falar com dois dos mais antigos pescadores, residentes em Pardilhó: Manuel Amador e José Acabou.

Ambos nos disseram que começaram a pescar com seus pais, por volta dos 6/7 anos de idade e toda a sua vida tem sido labutando na Ria em busca do peixe que vai faltando.
Mesmo assim, gostam e continuam na sua actividade.

A referência a estas duas figuras pretende homenagear muitas outras, que continuam “remando contra a maré”.



Manuel Amador – 72 anos - Pescador















 


Depois de mais um dia de trabalho  amarrou a sua embarcação na ribeira das Bulhas.

Junto da sua casa, foi-nos contando algo da sua vida na Ria, recordando que o maior peixe que pescou, foi um robalo de 6Kg.




José Acabou – 65 anos - Pescador



















Num dia agreste com muita chuva, não deixou de exercer a sua faina. A vida assim o obriga.

E no regresso à Ribeira da Aldeia, trouxe na sua bateira, alguns quilos de enguias.



Outra actividade que também mereceu o nosso interesse, foi o tão apetitoso leitão assado à Bairrada, símbolo gastronómico do Distrito de Aveiro.

É um dos pratos regionais mais conhecidos e apetecidos, com séculos de tradição.

Embora a sul também exista uma região muito apreciada “Negrais”, é na Bairrada, principalmente, na zona da Mealhada, que este prato típico tem a sua maior repercussão.

Pardilhó, desde 1998 também tem o seu leitão assado à Bairrada em instalações higienicamente aprovadas  e controladas pela respectiva entidade sanitária.

O Sr. Julião Ferreira dos Santos, com quem tivemos o prazer de conversar, mostrou-nos um excelente leitão assado, que comparado com outros assadores do Distrito, não podíamos deixar de o referenciar.

Assim, no Monte de Cima, também temos este típico e delicioso manjar.




Julião Ferreira dos Santos - Assador
 

















Na sua casa, mais conhecida por Julião dos Leitões, que belo exemplar à saída do forno...







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