Objectivo - "Caminhos do Futuro"

Conheci Pardilhó há mais de 50 anos e a esta Vila estou ligado por razões familiares, onde possuo a minha segunda residência.

Aprendi a gostar desta

“Vila Ribeirinha no Coração da Ria de Aveiro”

e a viver a sua lenta evolução.

Muitos de nós, pensamos, falamos mas pouco actuamos. Falta-nos

O DESPERTAR

Foi este sentimento que me moveu a criar este Blog, onde, com respeito pelo passado, se analise o presente e dinamize o futuro.

Queremos desenvolver ideias, apresentar sugestões, ajudar a construir muito do que esta Vila carece.

Pretendemos também, chegar perto daqueles que lá longe, forçados a deixar a sua terra, nunca a esqueceram.

O futuro dos nossos sonhos está nas nossas mãos.

VAMOS DESPERTAR PARDILHÓ !

Ao criarmos a frase:

"Vila Ribeirinha no Coração da Ria de Aveiro"

Fizemo-lo para distinguir a nossa Vila no contexto geográfico em que a mesma se situa.

Se imaginarmos a Ria de Aveiro como um corpo humano, teremos a cabeça a Norte em Ovar e os pés a Sul em Terras de Mira.

Continuando a observar esse corpo, podemos constatar que no seu lado esquerdo se situa o coração, é PARDILHÓ.

Assim, ao usarmos esta frase, estamos não só a referenciar como a dignificar a nossa Vila.

Antes do que o Moliceiro e a Enguia, ela também está no coração da Ria!...

Se gostarem usem e abusem desta frase!

Pardilhó ficará agradecida.


terça-feira, 19 de janeiro de 2010




 

A World Wide Fund” Fundo para a Natureza, é uma das principais organizações Mundiais ambientalistas do Planeta, criada em 1961, quando um grupo de cientistas, preocupados com a devastação da Natureza e os seus efeitos sobre o Planeta, criou a WWF, mais precisamente no dia 11 de Setembro, na cidade Suíça de Zurich.
Desde então, todo o seu trabalho tem sido dedicado à protecção de florestas e de animais ameaçados.
Para cobrir a sua acção, começou a estabelecer organizações nacionais, tendo-se iniciado pela Grã-Bretanha e Estados Unidos.
Estas associações recolhem igualmente fundos que lhes permitem efectuar muitas campanhas em diversos países, como Equador, Quénia, Costa Rica, etc..
Em 1980 chegou à China, tendo como objectivo principal proteger o Panda, símbolo oficial daquele país.
A organização tem-se mantido activa e preocupada em combater diversos tipos de poluição, que afectam o solo, a atmosfera, a água doce e os oceanos.
Com quase cinco milhões de associados, distribuídos pelos cinco continentes, actuando activamente em mais de 100 países, a WWF é uma Fundação ao serviço da Humanidade.
Quando nos referimos a uma organização desta natureza e dimensão.
Temos a certeza que será MOTIVO PARA REFLECTIR.
Pode cada um de nós ficar indiferente a uma organização desta natureza ?
Em tempos remotos, a quantidade de animais e plantas era tanto no Planeta, que o Homem não chegava a representar qualquer tipo de ameaça às espécies existente.
Mas hoje ???
Estaremos conscientes de que a água é um bem necessário e escasseia ?
Estamos a usá-la convenientemente ?
E as árvores que estamos a abater, estamos a substitui-las ?
Na Tailândia, por cada árvore abatida, o governo exige a plantação de duas.
Vamos todos reflectir, se é que queremos deixar um Mundo mais equilibrado para as gerações do futuro.









(COM MÚSICA)

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010



Por considerar oportuno e urgente, abordamos hoje este tema.
Naquilo em que o cidadão comum  mais pode participar na protecção do meio ambiente é na reciclagem, Diariamente deitamos nos caixotes do lixo, papel, pilhas e baterias, plástico, metal e vidro, cujo destino deveria ser o ecoponto.
Esses artigos, devidamente separados, devem ter como destino:


PAPEL – contentor azul
VIDRO – contentor verde
PLÁSTICO,  METAL e EMBALAGENS de LÍQUIDOS – contentor amarelo
PILHAS e BATERIAS – no pilhão


Se assim o fizermos, estamos a contribuir para que se cortem menos árvores, se retire menos areia dos rios e se reduza o consumo do petróleo.


Ponderemos:
um saco de plástico demora cerca de 500 anos a decompor-se numa lixeira;
o vidro demora muitas centenas de anos e
o metal, pilhas e baterias, a sua lenta decomposição vai contaminar rios, lagos e lençóis de água subterrâneos.


Sendo Portugal um país onde existem mais ecopontos  por habitante, temos de tomar em consideração a mobilidade das populações. Nas vilas e aldeias um ecoponto, acessível perto de casa é um sinal positivo e estimulante para a sua utilização.



Numa recente e atenta volta  que demos por Pardilhó, constatámos que existem vários locais a exigir a colocação de um ecoponto, dado que os existentes se encontram muito distantes entre si.
Dos vários locais que assinalámos, salientamos a Rua da Imprensa e o largo junto à Casa Pombo, embora haja muitos mais.



A Junta de Freguesia e a Câmara Municipal de Estarreja, têm que observar atentamente esta situação.


A Humanidade enfrenta uma terrível catástrofe  e os  Portugueses devem estar conscientes, de forma a agir contra as alterações climáticas
A separação do lixo para reciclagem é pois uma actividade de eleição e ao alcance do cidadão comum. Se não formos conscientes. o Mundo poderá sofrer consequências irreparáveis.
Se até ao final deste século a temperatura média da Terra subir 4 graus, metade dos glaciares vão derreter-se, as águas subirão, o que significa que muitas ilhas deixarão de existir.
Portugal com uma costa marítima de 1860 Kms irá ver alterada a sua geografia.


A Ria de Aveiro jamais será como hoje a vemos e muitas terras ficarão para sempre submersas.
A recente Conferência Internacional sobre as alterações climáticas, realizada em Copenhagen, representou um momento determinante da História da Humanidade.


Durante duas semanas, representantes de 192 países discutiram, ao mais alto nível, as questões climáticas.
Mesmo sem terem chegado a um acordo vinculativo, esta reunião serviu para alertar uma vez mais o Mundo, para a importância do problema que a todos nos envolve.
Portugal teve, na última década, um aumento da temperatura de 0,33º muito acima da média, que se verifica em termos mundiais.


Para darmos às gerações futuras, um planeta melhor, todos temos que colaborar conscientemente.


Para ver e pensar

domingo, 3 de janeiro de 2010





Voltamos à Gente em Foco, para referenciar mais algumas figuras da nossa Vila.
Pardilhó desfruta de uma vasta frente virada para a Ria com cerca de 7 Km, na qual se inserem as suas 6 ribeiras

Ao longo dos tempos esta excepcional condição, tornou-se apetecível para a actividade da pesca artesanal, exercida por muitos pescadores locais.

Todavia, a qualidade das águas da Ria, tem vindo a deteriorar-se devido à não recolha do moliço, ao assoreamento e à poluição. Desta situação, resulta menor oferta das espécies piscícolas.

O peixe escasseia, o que tem vindo a reduzir progressivamente a actividade dos que da pesca artesanal, fazem o seu sustento.

Mesmo assim, alguns persistem e tivemos o prazer de falar com dois dos mais antigos pescadores, residentes em Pardilhó: Manuel Amador e José Acabou.

Ambos nos disseram que começaram a pescar com seus pais, por volta dos 6/7 anos de idade e toda a sua vida tem sido labutando na Ria em busca do peixe que vai faltando.
Mesmo assim, gostam e continuam na sua actividade.

A referência a estas duas figuras pretende homenagear muitas outras, que continuam “remando contra a maré”.



Manuel Amador – 72 anos - Pescador















 


Depois de mais um dia de trabalho  amarrou a sua embarcação na ribeira das Bulhas.

Junto da sua casa, foi-nos contando algo da sua vida na Ria, recordando que o maior peixe que pescou, foi um robalo de 6Kg.




José Acabou – 65 anos - Pescador



















Num dia agreste com muita chuva, não deixou de exercer a sua faina. A vida assim o obriga.

E no regresso à Ribeira da Aldeia, trouxe na sua bateira, alguns quilos de enguias.



Outra actividade que também mereceu o nosso interesse, foi o tão apetitoso leitão assado à Bairrada, símbolo gastronómico do Distrito de Aveiro.

É um dos pratos regionais mais conhecidos e apetecidos, com séculos de tradição.

Embora a sul também exista uma região muito apreciada “Negrais”, é na Bairrada, principalmente, na zona da Mealhada, que este prato típico tem a sua maior repercussão.

Pardilhó, desde 1998 também tem o seu leitão assado à Bairrada em instalações higienicamente aprovadas  e controladas pela respectiva entidade sanitária.

O Sr. Julião Ferreira dos Santos, com quem tivemos o prazer de conversar, mostrou-nos um excelente leitão assado, que comparado com outros assadores do Distrito, não podíamos deixar de o referenciar.

Assim, no Monte de Cima, também temos este típico e delicioso manjar.




Julião Ferreira dos Santos - Assador
 

















Na sua casa, mais conhecida por Julião dos Leitões, que belo exemplar à saída do forno...