Objectivo - "Caminhos do Futuro"

Conheci Pardilhó há mais de 50 anos e a esta Vila estou ligado por razões familiares, onde possuo a minha segunda residência.

Aprendi a gostar desta

“Vila Ribeirinha no Coração da Ria de Aveiro”

e a viver a sua lenta evolução.

Muitos de nós, pensamos, falamos mas pouco actuamos. Falta-nos

O DESPERTAR

Foi este sentimento que me moveu a criar este Blog, onde, com respeito pelo passado, se analise o presente e dinamize o futuro.

Queremos desenvolver ideias, apresentar sugestões, ajudar a construir muito do que esta Vila carece.

Pretendemos também, chegar perto daqueles que lá longe, forçados a deixar a sua terra, nunca a esqueceram.

O futuro dos nossos sonhos está nas nossas mãos.

VAMOS DESPERTAR PARDILHÓ !

Ao criarmos a frase:

"Vila Ribeirinha no Coração da Ria de Aveiro"

Fizemo-lo para distinguir a nossa Vila no contexto geográfico em que a mesma se situa.

Se imaginarmos a Ria de Aveiro como um corpo humano, teremos a cabeça a Norte em Ovar e os pés a Sul em Terras de Mira.

Continuando a observar esse corpo, podemos constatar que no seu lado esquerdo se situa o coração, é PARDILHÓ.

Assim, ao usarmos esta frase, estamos não só a referenciar como a dignificar a nossa Vila.

Antes do que o Moliceiro e a Enguia, ela também está no coração da Ria!...

Se gostarem usem e abusem desta frase!

Pardilhó ficará agradecida.


terça-feira, 6 de setembro de 2011


Pardilhó viveu o Verão mais calmo dos últimos anos.
Para tal, contribuiu a insensibilidade cultural de quem dirige os destinos da nossa Vila.
Os tradicionais festejos em honra de S. Pedro não se realizaram.
O Santo efectuou um triste passeio por algumas artérias, não chegando, como outrora, à Ribeira da Aldeia.
As tasquinhas, agora com o pomposo nome de “14º Festival Gastronómico de Pardilhó”, teve pouco de festival. No Domingo nem teve direito a música ambiente.
Dizer que Pardilhó é terra de Moliceiros e enguias é um gesto simpático.
O Moliceiro já não navega e não existem restaurantes que sirvam enguias.
Só nos “bons velhos tempos” se podia, a qualquer hora, encontrar na “Tasca do Marcelo” perto da Ribeira  da Aldeia, o rojão, vinho e pão  e as saborosas enguias de escabeche.
O Emigrante, que tantos filhos levou da nossa terra, já não tem direito a festa em sua homenagem, apenas permanece a imagem pacífica e silenciosa sobre o pedestal.
Neste Verão pacato, os fins de semana no aprazível centro da Vila não têm qualquer tipo de animação.
Restou-nos as marchas populares.
Todavia, queremos realçar a iniciativa privada: A Banda do Clube Pardilhoense, que deu um concerto de agradecimento à população; infelizmente com pouca assistência.
E a exposição “Pardilhó de ontem e de hoje” da iniciativa da JSD de Estarreja, na pessoa do seu Presidente, o jovem Joel Pereira, um promissor Pardilhoense interessado nas coisas da nossa terra.
Perante tanta inércia, recordo que em Outubro de 2010 (ver arquivo do “Blog”), apresentámos uma sugestão para um efectivo “Festival de Verão de Pardilhó”, o qual poderia atrair visitantes à Vila e contribuir de forma positiva e futura para o seu desenvolvimento económico.
Infelizmente as nossas mensagens não são lidas por quem, sem preconceitos, devia apreciar as diversas opiniões.
Não sabemos mesmo se o Sr. Vereador Concelhio da Cultura manifesta algum interesse pela cultura popular da freguesia...
Assim, somos levados a questionar :

QUO VADIS PARDILHÓ ?

PARA ONDE VAIS PARDILHÓ ?