Objectivo - "Caminhos do Futuro"

Conheci Pardilhó há mais de 50 anos e a esta Vila estou ligado por razões familiares, onde possuo a minha segunda residência.

Aprendi a gostar desta

“Vila Ribeirinha no Coração da Ria de Aveiro”

e a viver a sua lenta evolução.

Muitos de nós, pensamos, falamos mas pouco actuamos. Falta-nos

O DESPERTAR

Foi este sentimento que me moveu a criar este Blog, onde, com respeito pelo passado, se analise o presente e dinamize o futuro.

Queremos desenvolver ideias, apresentar sugestões, ajudar a construir muito do que esta Vila carece.

Pretendemos também, chegar perto daqueles que lá longe, forçados a deixar a sua terra, nunca a esqueceram.

O futuro dos nossos sonhos está nas nossas mãos.

VAMOS DESPERTAR PARDILHÓ !

Ao criarmos a frase:

"Vila Ribeirinha no Coração da Ria de Aveiro"

Fizemo-lo para distinguir a nossa Vila no contexto geográfico em que a mesma se situa.

Se imaginarmos a Ria de Aveiro como um corpo humano, teremos a cabeça a Norte em Ovar e os pés a Sul em Terras de Mira.

Continuando a observar esse corpo, podemos constatar que no seu lado esquerdo se situa o coração, é PARDILHÓ.

Assim, ao usarmos esta frase, estamos não só a referenciar como a dignificar a nossa Vila.

Antes do que o Moliceiro e a Enguia, ela também está no coração da Ria!...

Se gostarem usem e abusem desta frase!

Pardilhó ficará agradecida.


terça-feira, 2 de agosto de 2011


 Portugal importa 20 toneladas de caracóis por dia em plena época estival
Num país onde a procura é muito superior à escassez da produção, o principal importador nacional, “Francisconde”, coloca no mercado, entre Abril e Setembro, cerca de 100 toneladas de caracóis por semana.
“Francisconde” sediada em Azeitão (Setubal), importa de Marrocos para abastecer o País de norte a sul, duma localidade a 200Km ao sul de Tanger este acepipe tão apreciado por muitos portugueses.
Com esta escassez do mercado, estão abertas boas perspectivas para a heliocicultura, que pode ser desenvolvida em viveiros.
Num terreno com 2000 m2, 3 horas por dia de trabalho e cerca de 10.000 euros para investir e mais 2.500 euros para água e rações, é possível, no final do primeiro ano, ter um lucro de 17.500 euros.
A produção pode iniciar-se pela aquisição dos “avelins” (caracóis acabados de eclodir), procedendo-se ao seu crescimento e numa fase posterior, ao acasalamento, posturas,  desova e maternidade.
O caracol é “hermafrodita”, tem os órgãos sexuais do mesmo género, mas existem técnicas de acasalamento, cuja situação dura 10 horas.
Em Portugal já temos algumas explorações  a “Monte Jogral”, localizada no Montijo (distrito de Setubal) dedica-se desde o ano 2000 à criação de caracoletas, ocupando hoje uma área de 2,5 hectares, entre estufas e espaço aberto.
Também na região do Oeste, na Corujeira – Torres Vedras a “Escargots Oeste” está desde 2005 a desenvolver esta actividade onde já possui 16 parques de crescimento e engorda, totalmente vedados e semeados de colza numa área total de 10.000.
Qualquer destes referenciados produtores, fornece os avelins e presta todo o apoio técnico a quem se queira iniciar nesta actividade.
Por ser esta actividade produtiva pouco conhecida mas com um elevado potencial económico, aqui deixamos mais esta sugestão.
Será que em Pardilhó, não existem novos Empreendedores ?
Ou vamos continuar a semear só milho...