Objectivo - "Caminhos do Futuro"

Conheci Pardilhó há mais de 50 anos e a esta Vila estou ligado por razões familiares, onde possuo a minha segunda residência.

Aprendi a gostar desta

“Vila Ribeirinha no Coração da Ria de Aveiro”

e a viver a sua lenta evolução.

Muitos de nós, pensamos, falamos mas pouco actuamos. Falta-nos

O DESPERTAR

Foi este sentimento que me moveu a criar este Blog, onde, com respeito pelo passado, se analise o presente e dinamize o futuro.

Queremos desenvolver ideias, apresentar sugestões, ajudar a construir muito do que esta Vila carece.

Pretendemos também, chegar perto daqueles que lá longe, forçados a deixar a sua terra, nunca a esqueceram.

O futuro dos nossos sonhos está nas nossas mãos.

VAMOS DESPERTAR PARDILHÓ !

Ao criarmos a frase:

"Vila Ribeirinha no Coração da Ria de Aveiro"

Fizemo-lo para distinguir a nossa Vila no contexto geográfico em que a mesma se situa.

Se imaginarmos a Ria de Aveiro como um corpo humano, teremos a cabeça a Norte em Ovar e os pés a Sul em Terras de Mira.

Continuando a observar esse corpo, podemos constatar que no seu lado esquerdo se situa o coração, é PARDILHÓ.

Assim, ao usarmos esta frase, estamos não só a referenciar como a dignificar a nossa Vila.

Antes do que o Moliceiro e a Enguia, ela também está no coração da Ria!...

Se gostarem usem e abusem desta frase!

Pardilhó ficará agradecida.


segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O CONCELHO DE ESTARREJA

O Jornal "O Concelho de Estarreja", do qual somos assinantes há muitos anos, teve a gentileza de divulgar, na sua edição de 17 de Novembro, a criação do nosso blog, com o título Divulgação de Pardilhó, o qual muito agradecemos.

Este órgão regional, com 108 anos de vida, tem sido, ao longo da sua existência, um grande paladino dos interesses da nossa Região.

Acompanhando a evolução das modernas tecnologias, assinalamos o facto de "O Concelho de Estarreja" estar agora também disponível na Internet.
 
Retribuindo o gesto de amabilidade, vamos inseri-lo no nosso blog, para que os nossos leitores possam ter acesso directo à sua informação.

 
Todos não somos demais para ajudar a Despertar Pardilhó, esta Vila Ribeirinha no Coração da Ria de Aveiro.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

MUSEU ETNOGRÁFICO



Penso que ninguém tem dúvidas de que a existência de um Museu Etnográfico é algo de importante para qualquer localidade.
Um Museu, é um espaço de cultura, ao serviço da comunidade e do seu desenvolvimento.


Aberto ao público, ele não só conserva e exibe para apreciação, como
contribui também para a educação do povo.


Um Museu Etnográfico e de Cultura Popular, deve ser encarado como sinónimo de recolha e preservação dos mais diversos aspectos das gerações passadas.


Mesmo de reduzidas dimensões, um Museu de Etnografia, permite reunir, num só local, muitos dos objectos que existem em nossas casas que por serem do passado lhes damos pouca importância.


Pardilhó, pode pensar em ter o seu “Museu Etnográfico e de Cultura Popular”, local de perpetuação e divulgação dos seus bens patrimoniais.
Este projecto deve abranger as instituições recreativas e grupos folclóricos, como expressão da cultura popular.


A inclusão de exposições temáticas terá igualmente, um papel educativo junto de toda a população com maior evidência nas camadas mais jovens.


Cabe a todos os Pardilhoenses “despertar” esta ideia como projecto de valorização para a nossa Vila


A escolha ou criação de um local adequado, não é tarefa fácil, uma obra desta dimensão carece de apoios da Câmara Municipal, através do seu Pelouro da Cultura.


Vamos pensar num Museu Etnográfico para Pardilhó !


“Não existem impossíveis mas sim coisas difíceis”.


Despertem esta ideia !

segunda-feira, 2 de novembro de 2009




“A Riqueza de uma Terra está no seu Povo” 


Pardilhó, terra de gente laboriosa, viu ao longo dos tempos partir muitos dos seus filhos por falta de oportunidades locais. 
Na procura de novos horizontes, esteve primeiro o Brasil, depois a Venezuela, os Estados Unidos e mais recentemente alguns países da Europa. 
Foram, mas nunca esqueceram este cantinho que os viu nascer. 
Pardilhó, de entre outras actividades, desfrutou outrora de uma conceituada indústria naval. 
Aqui se construíram Moliceiros, Mercanteis e Bateiras, que indiferentes ao seu fim laboral, faziam parte do enquadramento paisagístico da mossa Ria, hoje quase extinta dessas embarcações. 
Uma lei desajustada, criada pela inexperiência e promulgada em 2004, veio matar esta indústria, agora só licenciada para reparações. 
Em Pardilhó, ainda persistem algumas actividades (poucas), cujas figuras típicas no presente, irão ser memórias do passado. 
Daí, as querermos distinguir.


ANTÓNIO ESTEVES – Construção Naval

 













De uma indústria praticamente extinta, persiste a reparação de embarcações. 
O Sr. ANTÓNIO ESTEVES, representa ainda um dos poucos que existem na construção naval, que tão importante foi em Partilho. 
Não foi por acaso que durante vários anos, no edifício da actual Junta de Freguesia, funcionou a sede do Sindicado dos Carpinteiros navais do Distrito de Aveiro.



AIDA LOPES AFONSO – Artesanato - Tapetes
Ao longo dos seus muitos anos, continua a tecer os seus tapetes, muito procurados na residência da D. AIDA, situada no Largo da Igreja.    Com imaginação, tem criado admiráveis desenhos, que têm sido transmitidos a algumas tecedeiras, a quem vai dando trabalho.    Esta ainda é um exemplo de uma arte que infelizmente tememos não venha a ter continuidade.
 


































MARIA ALCINA – Broa de Milho     

 


















Rico em fibras, o pão de milho, tem sido a alimentação básica de várias civilizações ao longo dos séculos.  Em Pardilhó, a broa de milho é a da dona MARIA ALCINA que na sua loja, a caminho da Ribeira da Aldeia, diariamente, mantendo o seu tradicional e artesanal processo de fabrico, nos oferece quentinha a sair do forno. 
 



ARTUR PAIVA - Os Cavalos         
O cavalo é um animal social, fácil de se fazer entender pelo ser humano, desde a sua utilização no trabalho até às práticas desportivas, não deixa de nos impressionar pela sua nobreza.    O Sr. ARTUR PAIVA, no seu lugar à saída de Partilho, dispõe de belos exemplares, aos quais, em conjunto com o seu filho, dedica a maior atenção e carinho, podendo proporcionar-nos um agradável passeio na sua Charrete.    Aqui está um polo, que pode ser desenvolvido para captar visitantes para a nossa Vila. E, porque não, a génese para um Centro Hípico Recreativo ?  

 








  
A estas figuras, outras se seguirão !





PARDILHÓ E A RIA


Pardilhó possui a maior frente ribeirinha de todo o Concelho de Estarreja.

Virada para a Ria, beneficia de condições excepcionais que merecem ser aproveitadas.

A Ria de Aveiro, espaço único do nosso País, está ligada ao mar, desde 1808, com a criação da Barra em S. Jacinto.

Nos seus 47Km de extensão, desde Ovar a Mira, nela vê desaguarem os Rio Antuã e Vouga.

De Pardilhó para a laguna, correm também as suas seis ribeiras, Telhadouro, Nancinho, Tabuada, Bulhas, Aldeia e Teixugeiras.

Sendo a Ribeira da Aldeia, conhecida como a mais importante, consideramos que a do Nancinho se apresenta como a de melhor imagem paisagística, podendo  tornar-se no ex-libris da Vila.

A Câmara Municipal de Estarreja está a desenvolver o projecto “Virar Estarreja para a Ria” o qual visa revitalizar as ribeiras e as suas áreas envolventes, exemplo disso, a Ribeira de Mourão, já concluída em Avanca.

Esperamos que o projectista tenha em atenção as potencialidades da Ribeira do Nancinho, transformando-a num local aprazível.

A Junta de Freguesia, através do seu departamento de desenvolvimento local (existe ?) deve prestar a melhor atenção a este assunto e, se possível, acompanhá-lo.

Entretanto, não compreendemos porque motivo não existem placas de identificação em cada ribeira, algo simples de fazer.

Como o arranjo das ribeiras deve demorar alguns anos, a Junta deve promover ou solicitar à Câmara a sua colocação.

Pardilhó só pode beneficiar com a valorização das suas ribeiras, as quais se podem transformar em locais de lazer e de desportos náuticos, enriquecendo o seu património.



 Nancinho a mais bonita ribeira de Pardilhó.

FREGUESIA, FREGUESES & COMPANHIA


Os Pardilhoenses que elegeram a Junta de Freguesia, são por norma os “fregueses” da mesma, tendo como companhia a Câmara Municipal de Estarreja que superintende em todo o Concelho.

Aos cidadãos eleitos, pensamos que lhe sejam atribuídas funções nas áreas da comunicação, cultura, desporto, desenvolvimento local, de entre outras.

Ao se disponibilizarem para prestar este louvável serviço cívico ao longo de 4 anos, espera-se que tenham uma efectiva acção criativa e dinâmica para o desenvolvimento da nossa vila.

Na maioria dos casos, os autarcas uma vez eleitos, permanecem expectantes, só participando quando solicitados para as Assembleias da Freguesia.

Desejamos que em Pardilhó tal não suceda.

A Freguesia necessita da boa vontade de todos e em especial daqueles que elegeu para os servir.

Pardilhó tem muitas carências visíveis num olhar atento.
Esperamos que a Junta de Freguesia de Pardilhó, seja um exemplo em todo o Concelho e nos ofereça uma equipa coesa disposta a vencer obstáculos e a “despertar” as mentalidades mais conservadoras.
Entendemos que “só o trabalho de equipa  conduz às grandes realizações”.

BEM HAJAM POR SERVIREM PARDILHÓ!

PLACAS TOPONÍMICAS EM PARDILHÓ


Há cerca de 3 anos, através da imprensa local, tomamos conhecimento de que a Câmara Municipal  havia adjudicado a uma empresa da especialidade, a execução de placas toponímicas em azulejo, para Pardilhó.
Algum tempo mais tarde, tivemos oportunidade de apreciar um modelo dessas placas, existente na Junta de Freguesia.
Não sendo em nosso entender, uma obra esteticamente feliz,  seria de algum modo algo de uniformidade para as ruas, vielas e becos da nossa Freguesia.
O azulejo, é sem dúvida um objecto de referência na cultura portuguesa.
A colocação destas placas, irá certamente, valorizar a nossa Vila, para além da sua finalidade informativa, serão sempre uma referência artística.
Porém, passado tanto tempo não conseguimos saborear a sua existência.
Aqui deixamos a nossa pergunta para quem nos saiba responder:
Para quando vamos ter as novas placas ?