Objectivo - "Caminhos do Futuro"

Conheci Pardilhó há mais de 50 anos e a esta Vila estou ligado por razões familiares, onde possuo a minha segunda residência.

Aprendi a gostar desta

“Vila Ribeirinha no Coração da Ria de Aveiro”

e a viver a sua lenta evolução.

Muitos de nós, pensamos, falamos mas pouco actuamos. Falta-nos

O DESPERTAR

Foi este sentimento que me moveu a criar este Blog, onde, com respeito pelo passado, se analise o presente e dinamize o futuro.

Queremos desenvolver ideias, apresentar sugestões, ajudar a construir muito do que esta Vila carece.

Pretendemos também, chegar perto daqueles que lá longe, forçados a deixar a sua terra, nunca a esqueceram.

O futuro dos nossos sonhos está nas nossas mãos.

VAMOS DESPERTAR PARDILHÓ !

Ao criarmos a frase:

"Vila Ribeirinha no Coração da Ria de Aveiro"

Fizemo-lo para distinguir a nossa Vila no contexto geográfico em que a mesma se situa.

Se imaginarmos a Ria de Aveiro como um corpo humano, teremos a cabeça a Norte em Ovar e os pés a Sul em Terras de Mira.

Continuando a observar esse corpo, podemos constatar que no seu lado esquerdo se situa o coração, é PARDILHÓ.

Assim, ao usarmos esta frase, estamos não só a referenciar como a dignificar a nossa Vila.

Antes do que o Moliceiro e a Enguia, ela também está no coração da Ria!...

Se gostarem usem e abusem desta frase!

Pardilhó ficará agradecida.


sábado, 10 de dezembro de 2011


O “DESPERTAR PARDILHÓ” vai suspender temporariamente as suas publicações.
Aos amigos, que nos têm acompanhado, agradecemos a atenção dispensada e desejamos um Santo e Feliz Natal.

Vasco Martins

sábado, 5 de novembro de 2011


O “DESPERTAR PARDILHÓ” completou dois anos.
Pensado como um serviço cívico, destinado a apresentar ideias  para o desenvolvimento social, cultural e económico da Vila de Pardilhó.
Dirigido a todos os Pardilhoenses, tinha também como objectivo, Despertar o executivo da Junta de Freguesia e a Assembleia da Freguesia.
Infelizmente, destas entidades nunca recebemos qualquer reparo ou respostas aos vários mails que lhes foram enviados. Falta de tempo...
Valerá a pena continuar este modesto trabalho ?
Fiquei surpreendido com a notícia da possível extinção da Freguesia de Pardilhó.
No acordo estabelecido entre os nossos Governantes  e a Troika, está explícito no Art. 3.38, no que se refere à administração local, que o Governo tem de extinguir 15% das actuais 4.260 Freguesias existentes.
Mas porquê Pardilhó !
Pardilhó não pode sucumbir e pensamos que há muito a negociar
Uma evidente inércia na Governação da nossa Freguesia nos últimos anos, não a guindou ao local merecido.
Como já tivemos ocasião de afirmar Pardilhó, se todos assim o entenderem, tem condições para em muitos aspectos, se tornar a mais evidente Freguesia do Concelho de Estarreja.
Despertem Pardilhoenses.
Unidos, onde quer que estejam e com convicção, contribuam para a defesa dos inestimáveis  interesses da nossa Vila.
Pardilhó não pode morrer!
VIVA PARDILHÓ

quarta-feira, 26 de outubro de 2011


Nos quatro meses de Verão que passei em Pardilhó, não vislumbrei qualquer actividade cultural  digna de referência.
Perdeu-se uma vez mais a oportunidade de proporcionar aos Pardilhoenses  algo que eleve a reduzida cultura da Vila, na época em que a mesma desfruta de mais visitantes .
O Polo de Leitura, podia neste período, atrair os jovens estudantes em férias, criando concursos e outras actividades.
A nível do executivo da Freguesia, o silêncio é absoluto...
O prestigiado Clube Pardilhoense, com uma história passada digna do maior relevo, apresenta-se com uma actividade muito reduzida e pouco visível, também não contribuindo para elevar a cultura.
Podia proporcionar bons espectáculos se criasse um grupo cénico e um orfeão infantil.
Basta apreciar a recente entrevista concedida pelo presidente da colectividade à TV Ribeirinhas, para se constatar do vazio de ideias.
Pensamos que o vereador da cultura da Câmara Municipal, devia ter uma acção mais incisiva nas freguesias com maior carência cultural.
Não sabemos o que pensam os Pardilhoenses.
O último censo 2011, confere a Pardilhó uma população de 4.168 pessoas.
Basta 1% = 40 Pardilhoenses para ajudar a mudar a sua terra.
Onde estão ?
Ponderemos criar uma Associação Cívica para a Dignidade e Progresso de Pardilhó

terça-feira, 11 de outubro de 2011


Nos últimos meses, publicámos vários temas, como :

Agricultura, Floricultura, Aquacultura, Apicultura, Hidroponia, Cultura de Cogumelos, e Helicicultura.
Pretendemos DESPERTAR ideias para o tão necessário empreendedorismo. e consequente crescimento económico.
Reconhecemos que em Pardilhó existe pouca disponibilidade criativa, devido a vários factores.
Os mais empreendedores partiram para terras distantes e os que ficaram  instalados já não se mostram motivados para novas aventuras.
Temos esperança de que os jovens despertem, tendo em conta as imensas oportunidades que se lhes deparam, na agricultura e nas actividades agro industriais.
É preciso desenvolver e promover ideias com acções de divulgação e isso deve pertencer aos executivos da Freguesia e da Câmara Municipal.
Sugerimos em Maio de 2010 a criação de um gabinete de ideias
Talvez na nova legislatura de 2013 algo de novo venha a acontecer, já que muitos dos actuais cargos, vão por lei, ser substituídos.
Pardilhó precisa de uma nova dinâmica nos sectores da economia e da cultura e para que tal aconteça, precisa mudar muitas mentalidades.
Precisamos de gente nova, disposta a percorrer novos caminhos.
Melhores dias dependem de todos nós.

terça-feira, 6 de setembro de 2011


Pardilhó viveu o Verão mais calmo dos últimos anos.
Para tal, contribuiu a insensibilidade cultural de quem dirige os destinos da nossa Vila.
Os tradicionais festejos em honra de S. Pedro não se realizaram.
O Santo efectuou um triste passeio por algumas artérias, não chegando, como outrora, à Ribeira da Aldeia.
As tasquinhas, agora com o pomposo nome de “14º Festival Gastronómico de Pardilhó”, teve pouco de festival. No Domingo nem teve direito a música ambiente.
Dizer que Pardilhó é terra de Moliceiros e enguias é um gesto simpático.
O Moliceiro já não navega e não existem restaurantes que sirvam enguias.
Só nos “bons velhos tempos” se podia, a qualquer hora, encontrar na “Tasca do Marcelo” perto da Ribeira  da Aldeia, o rojão, vinho e pão  e as saborosas enguias de escabeche.
O Emigrante, que tantos filhos levou da nossa terra, já não tem direito a festa em sua homenagem, apenas permanece a imagem pacífica e silenciosa sobre o pedestal.
Neste Verão pacato, os fins de semana no aprazível centro da Vila não têm qualquer tipo de animação.
Restou-nos as marchas populares.
Todavia, queremos realçar a iniciativa privada: A Banda do Clube Pardilhoense, que deu um concerto de agradecimento à população; infelizmente com pouca assistência.
E a exposição “Pardilhó de ontem e de hoje” da iniciativa da JSD de Estarreja, na pessoa do seu Presidente, o jovem Joel Pereira, um promissor Pardilhoense interessado nas coisas da nossa terra.
Perante tanta inércia, recordo que em Outubro de 2010 (ver arquivo do “Blog”), apresentámos uma sugestão para um efectivo “Festival de Verão de Pardilhó”, o qual poderia atrair visitantes à Vila e contribuir de forma positiva e futura para o seu desenvolvimento económico.
Infelizmente as nossas mensagens não são lidas por quem, sem preconceitos, devia apreciar as diversas opiniões.
Não sabemos mesmo se o Sr. Vereador Concelhio da Cultura manifesta algum interesse pela cultura popular da freguesia...
Assim, somos levados a questionar :

QUO VADIS PARDILHÓ ?

PARA ONDE VAIS PARDILHÓ ?

terça-feira, 2 de agosto de 2011


 Portugal importa 20 toneladas de caracóis por dia em plena época estival
Num país onde a procura é muito superior à escassez da produção, o principal importador nacional, “Francisconde”, coloca no mercado, entre Abril e Setembro, cerca de 100 toneladas de caracóis por semana.
“Francisconde” sediada em Azeitão (Setubal), importa de Marrocos para abastecer o País de norte a sul, duma localidade a 200Km ao sul de Tanger este acepipe tão apreciado por muitos portugueses.
Com esta escassez do mercado, estão abertas boas perspectivas para a heliocicultura, que pode ser desenvolvida em viveiros.
Num terreno com 2000 m2, 3 horas por dia de trabalho e cerca de 10.000 euros para investir e mais 2.500 euros para água e rações, é possível, no final do primeiro ano, ter um lucro de 17.500 euros.
A produção pode iniciar-se pela aquisição dos “avelins” (caracóis acabados de eclodir), procedendo-se ao seu crescimento e numa fase posterior, ao acasalamento, posturas,  desova e maternidade.
O caracol é “hermafrodita”, tem os órgãos sexuais do mesmo género, mas existem técnicas de acasalamento, cuja situação dura 10 horas.
Em Portugal já temos algumas explorações  a “Monte Jogral”, localizada no Montijo (distrito de Setubal) dedica-se desde o ano 2000 à criação de caracoletas, ocupando hoje uma área de 2,5 hectares, entre estufas e espaço aberto.
Também na região do Oeste, na Corujeira – Torres Vedras a “Escargots Oeste” está desde 2005 a desenvolver esta actividade onde já possui 16 parques de crescimento e engorda, totalmente vedados e semeados de colza numa área total de 10.000.
Qualquer destes referenciados produtores, fornece os avelins e presta todo o apoio técnico a quem se queira iniciar nesta actividade.
Por ser esta actividade produtiva pouco conhecida mas com um elevado potencial económico, aqui deixamos mais esta sugestão.
Será que em Pardilhó, não existem novos Empreendedores ?
Ou vamos continuar a semear só milho...